Mariam Mendonça

Mariam Mendonça

Sobre o Blog

Este blog tem como objectivo principal a divulgação do meu percurso pela Dança Oriental tal como toda a sua cultura inerente. Visa também ser um ponto de encontro para todos os amantes desta dança. Aqui podem encontrar documentos de investigação, páginas sobre eventos, receitas Árabes, etc.

SEJAM BEM-VINDOS E PARTICIPEM

YALLAH!!!

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Regina Nurenahar;

sexta-feira, 24 de setembro de 2010


Arabesk - estúdio de Cultura Hindú Arábica
Dança do ventre
Tribal Dance (ATS)
Tribal Fusion
Oriental Kids
Percussão árabe
Leitura de Tarôt

e-mail: regina.dancadoventre@gmail.com
Telm: 93 220 82 49

Ruta de la Seda México 10

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mais informações:
rutadelasedamexico@yahoo.com

Espectáculo Gypsy Dance Fest 10

Sábado, dia 9 de Outubro de 2010
Teatro Paradillo; Madrid
Entrada:15€
Participação Especial: Wendy Buonaventura (UK)
Artistas Internacionais:
Maria Robin (FR)
Lucia Zahara (FR)
Valerie Romanin (FR)
Patricia Alvarez (ES)
Carovane Tribale (IT)
Carolina Grandela (ES)
Natalia Bonanese (IT)´
Nensi Bego (AL)
Vidhi Bodganovska (UKR)
Amira Németh (HU)

Taifas; Espacio Pirámides



Grande concerto pelas mãos de três grandes maestros, reconhecidos nacional e internacionalmente: Fain Dueñas, Javier Paxariño e Nono Gracia; que se juntaram para formar TAIFAS, um projecto de fusão flamenco.

Fain Dueñas foi o fundador e director artístico do internacionalmente aclamado grupo RADIO TARIFA; Javier Paxariño é pioneiro na fusão de diferentes músicas com instrumentos oriundos de outras culturas; NoNo Gracia grande guitarrista de flamenco, também pioneiro na fusão do flamenco e das músicas do mundo.

Curso de Ritmos Basicos; Prof. Américo Cardoso

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Para mais informações enviar e-mail para:

BDSS Bombay Tour

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Bellydance Superstars
1830 N.Sierra Bonita
Los Angels California 90046
United States

O Ballet na Dança Oriental

segunda-feira, 13 de setembro de 2010



O Ballet na Dança Oriental


Quando criamos uma coreografia estamos a enveredar por caminhos não desbravados e naturalmente inicia-se um processo de incessante procura e descoberta. Grande parte dessa procura é estimulada pela conquista da perfeição dos movimentos e por consequência da coreografia em si. Creio que atingir a perfeição técnica é o desejo de qualquer pessoa, em especial o meu pois sou uma perfeccionista nata.




Tal característica, juntamente com a enorme teimosia e curiosidade também habituais em mim, leva-me por caminhos que à partida seriam impensáveis. Como estou neste momento a fazer uma coreografia de véu, que exige grandíssima elegância e leveza, senti a necessidade de voltar ao passado como que numa regressão às minhas raízes artísticas com o intuito de rever e corrigir toda a minha postura como bailarina e em palco. Sendo assim volvi até á minha tenra infância que foi marcada por seis anos consecutivos de Ballet Clássico… e reafirmo que efectivamente essa não é a minha praia. Depois de tanto “andar” de um lado para o outro com os pas de bourré, pas de chat, en tournée, etc apercebi-me mais uma vez que o Ballet é sem dúvida alguma fundamental para atingir excelência e eximia em qualquer estilo de dança como sendo a base e os pilares da nossa casa, para além de se revelar bastante útil para quem quer ensinar e coreografar. Se observarmos podemos concluir que o Ballet influenciou diversos estilos de dança com os seus movimentos - e suas variações, poses e deslocações em palco. Compreendemos também, ao analisar toda a História e evolução técnica que esta dança sofreu, que o Ballet é de longe, entre todos os estilos de dança, o que mais se destaca por ser extremamente académico. Tal organização técnica e terminológica apenas foi conseguida por alguns estilos que muito se inspiraram no seu academismo.




À Dança Oriental o Ballet trouxe uma certa ordem, técnica, nomenclatura e elegância a um estilo completamente descontraído, folclórico e tradicional. Foi em 1930 que o Ballet Russo entrou para a História da Raqs al Sharqi.




Neste post pretendo exactamente reunir todos os termos de Ballet usados na Dança Oriental.




A primeira abordagem sobre este tema recai sobre as posições básicas do Ballet e suas terminologias. Devo salientar antes de mais que todos os movimentos quando transpostos para a Dança Oriental sofrem pequenas ou mesmo grandes alterações. Aliás prefiro chamar-lhes adaptações.




Posições básicas do Ballet:

Posições e Passos:

- Plié (pronuncia-se pliê): Flexão dos joelhos ou do joelho. Pode ser feito em todas as posições de pés, sem tirar os calcanhares do chão.

-Demi-plié (pronuncia-se "demipliê"): Pode ser feito em todas as posições de pés. Os joelhos são semi-flectidos, sem tirar os calcanhares do chão.

-Tendu (pronuncia-se "tandi"): Uma das pernas fica esticada à frente, ao lado ou atrás do corpo. As duas permanecem viradas para fora e os ilíacos ficam sempre em linha com os ombros.
-Arabesque: Uma perna é esticada atrás do corpo. A outra perna, pode ser esticada ou em plié. Os ombros e os ilíliacos devem estar virados para a frente.

-Passé (pronuncia-se "passê"): O pé passa pela perna de apoio até chegar á altura do joelho. Forma a posição do núnero quatro no ar. As duas pernas permanecem viradas para fora.
-Atitude (pronuncia-se "atitide"): Uma das pernas fica no ar, ligeiramente dobrada, e a outra fica como apoio. As pernas devem ficar viradas para fora (a coxa da perna que está no ar fica levantada, com o joelho apontado para o lado). -Pirueta: Pode ser feita em várias posições, como no "passé", "arabesque" e "atitude". A perna de apoio deve estar firme para que o giro seja feito no lugar e sobre a ponta. Os braços e a cabeça ajudam a dar o impulso.

-Sissone: É um salto em que as duas pernas ficam abertas no ar, enquanto o corpo se desloca na direcção desejada. O impluso é feito apartir do demi-plié, e as duas pernas saem do chão ao mesmo tempo. Pode ser feito para a frente ("en avant"), para trás ("en arrière") ou para o lado (à la second).

Termilogia do Ballet:
A

Adágio - Derivado do italiano- lentamente.

a) Qualquer dança ou combinação de passos feitos para uma música lenta;

b) Série de exercícios efectuados durante a aula com o intuito de desenvolver a graça, o equilibrio, noção harmónica e beleza das linhas;

c) Parte dos pas de deux clássicos dançados pela bailarina e seu partner. Chamado pelo franceses de Adage.
Allegro - Palavra italiana derivada do latim Alecer (vivaz).

a) Qualquer dança ou combinação de passos feitos para uma música de tempo rápido ou moderado;

b) Parte da aula que se segue ao Adágio;

Arabesque - (vêr posições e passos) Esta posição apresenta algumas variações, tais como:

1) O pé que sustenta o corpo pode estar rotalmente apoiado no chão, na meia ponta ou na ponta;
2) A perna que sustenta a pose pode estar ou não flectida;
3) A posição do corpo pode estar alongada (allongée)ou inclinada (penchée);
4) Também os braços sofrem alterações, sendo eles que determinam as qualificações dos arabesques.
B
Balancé ou Pas de Valse - Balançado. É um passo balançado em ritmo de valsa. O bailarino dá um passo ao lado com uma perna, trazendo a outra para trás desta, com o joelho meio dobrado e a meia ponta no chão; De seguida transfere o peso do corpo para a perna de trás e logo a seguir para a da frente novamente, e sem mudar a posição de ambas as pernas. Também pode ser feito cruzando a perna em frente ou dando um passo para a frente ou para trás.
Battement- Batida. Termo genérico que designa certos exercícios e movimentos da perna e do pé executados sob a forma de batidas.
Bourré, Pas de - É um passo de deslocação em geral com três movimentos das pernas, feitos em qualquer direcção.

C

Cambré ("Cambrê") - Arqueado. Dobrar o corpo a partir da cintura, para a frente, para trás ou para os lados.
Chainés ("Chainê") - Uma série de voltas rápidas em ponta ou demi-pointe feitos em linha recta denro de um círculo.
Chassé ("Chassê") - Um passo no qual um pé lateralmente caça o outro para fora da sua posição.

Coté, De ("Cotê") - Ao lado. Não é um passo; este termo, quando adicionado a outro passo ou exercício, significa que este deve ser executado ao lado.

Cou-de-pied - Peito do pé.

Coupé ("Coupê") - Um passo intermédio feito como preparação ou impulso para algum outro. Um pé corta o outro afastando-o e tomando o seu lugar.

Croisé - Cruzado. Uma das oito direcções do bailarino em relação ao palco e ao espaço circundante.

Croix, En - Em cruz. Fazer qualquer exercício en croix significa executá-lo emfrente, ao lado, atrás e de novo ao lado.

D

Deboulés - Rolar. Pequenos tours, em geral feitos em série, em que o bailarino executa pequenas voltas, transferindo o peso do corpo de uma perna para a outra. O mesmo que CHAINÉS.

Dedans, En - Para dentro. Indica que: (a) o movimento da perna é feito numa direcção circular de trás para a frente; (b) Uma pirueta é executada ao girar para o lad da pernade sustentação.

Degagé - Afastado. Posiçaõ em que o bailarino se encontra sobre uma perna, com a outra afastada,ponta esticada, em frente, ao lado ou atrás. O Degagé pode ser feito en térre , com a ponta tocando o chão, ou en l'air, com a perna levantada a meia ou grande altura.

Dehors, En - Para fora. Indica que: (a) o movimento da perna é feito em direcção circular da frente para trás: (b) uma pirueta é executada girando-se para o lado da perna que levanta do chão.

Demi - Meio, metade. Qualquer posição ou paso efectuado de maneira pequena ou pela metade.

Demi-Pointe - Meia ponta, ou seja, sobre a sola dos desdos dos pés.

Derriére - Atrás. Qualquer passo, exercícioou posição executados atrás, isto é, com a perna fazendo o movimentoatrás da outra ou então fechando atrás.

Dessous - Para trás.indica que o pé que trabalha passa atrás do pé de base.

Dessus - Para a frente. Indica que o pé que trabalha passa à frente do pé de base.

Devant - Em frente. Termo relacionado com qualquer passo ou exercício que é executado à frente, isto é, com a perna fazendo o movimento à frent da outra ou então fechando a perna à frente.

E

Ecarté- Separado. Uma posição do corpo, oblíqua ao público, na qual o braço e a perna estão estendidos no mesmo plano vertical e diagonal em relação ao resto do corpo. As outras posições do corpo são en face, croisé, ouvert (ou effacé).

Effacé - Uma posição do corpo em que o bailarino se encontra de lado para o público.

Enveloppé - Uma rotação do corpo para dentro sobre a perna de apoio enquanto a outra a envolve.

Enchainement - Encadeamento. Qualquer combinação de vários passos numa aula é um enchainement.

En face -De frente. Uma das direcções do corpo, quando o bailarino está de frente para o público.

G

Glissé - Escorregando ou deslizando.

M

Manége - Picadeiro, indica a forma em que o bailarino executa os tours, quando estes são feitos ao redor do palco como se circundasse um picadeiro imaginário.

Marché, Pas - Passo marchado ou andado. Um passo comum, feito com o pé esticado, colocando primeiro no chão a meia ponta em seguida o calcanhar.

P

Piqué - Neste passo deve-se colocar directamente a pointe ou demi-pointe do pé, que está em movimento, em qualquer direcção ou posição desejada, com o outro pé suspenso no ar.

Pirrouette - Pirueta. Uma volta inteira do corpo executada sobre uma perna (na ponta ou meia ponta), enquanto a outra está dobrada, com o pé em frente ao joelho da perna de sustentação. Quando a volta é feita para o lado da perna que levanta, a pirueta é en dehors; quando a volta é para o lado da perna de sustentação, a pirueta é en dedans.

Plié - (Vêr posições e passos).

Port de Bras - Movimento dos braços. É também um conjunto de exercícios realizados com o intuito de melhorar a postura e elegância do trabalho de braços.

Promenade, En - Indica que a bailarina roda vagarosamente sobre um pé sur place com um ligeiro movimento do calcanhar para o lado desejado mantendo a pose pretendida.

R

Relevé - Elevado. Uma elevação do corpo em pontas, meias-pontas, ponta ou meia-ponta.

Retiré - Uma posição naqual a da coxa é elevada de modo a que a ponta do pé ffique encostada levemente ao joelho.

S

Sous-Sous ou Sus-Sus - É um relevé na quinta posição. Os pés devem ficar bem juntos no momento de se elevar em pointes ou demi-pointes.

Spotting - Escolha de um ponto fixo durante a realização de voltas como a pirrouette ou o déboulés. Ao concretizar as voltas a bailarina deve escolher um ponto de referência na direcção para a qual se move e ao rodar deve sempre fixar esse mesmo ponto de referência sendo que a cabeça é sempre a última e a primeira a ir ao encontro dessa direcção enquanto o corpo completa a volta. Este movimento muito rápido de cabeça dá a impresação de que o rosto está sempre virado para a frente , evitando deste modo as tonturas.

T

Tombée - Termo usado para indicar que o corpo cai para a frente ou para trás na perna de movimento num demi-plié.

Tour - Volta. O mesmo que pirueta. Em geral as grandes piruetas são chamadas de tours. Por exemplo, pirrouette en attitude ou tour en attitude. Também as que são feitas em séries, como o tour piqué.

Tournant, En - Virando. Adicional aos passos que podem ser feitos com uma volta do corpo.

*COMO COMPLETMENTO DESTE POST ACONSELHO QUE ASSISTAM E ESTUDEM O DVD "BALLET FOR BELLYDANCERS WITH BRIANNA"

Maria*
P.S- Assim que encontrar mais alguma coisa interessante para colocar neste post, como por exemplo imagens ou outros termos, irei o fazer mas por agora é tudo o que tenho. Se quiserem contribuir já sabem que estão à vontade;)

Dança Oriental:Tabus e Verdades por Joana Saahirah

Neste artigo, Joana Saahirah - bailarina portuguesa que há anos dança no Cairo - fala sobre Tabus e Verdades na Dança do Ventre. *

A “Dança do Oriente” pode ser praticada por Homens ?

Esta não é uma Dança tradicionalmente praticada por Homens pois possui toda uma origem, história, simbologia e movimentos específicos ligados ao Feminino e aos valores que habitualmente lhe estão ligados. Porém existem Bailarinos e adeptos desta Arte Antiga e não é por isso que perdem ou colocam em causa a sua masculinidade, muito pelo contrário!Os Homens podem e devem praticar esta Dança pois poderão usufruír dos seus benefícios e, além disso, desenvolver a sua sensibilidade e entrar num novo mundo em que desenvolverão todo o seu Ser e compreender melhor as Mulheres e a si mesmos!Embora conste que a “Dança do Oriente” nasceu num universo intimamente feminino e está rodeada de simbologia ligada à Mulher foi-se tornando, ao longo dos tempos, numa expressão artística e popular em que os dois sexos participam activamente. Em muitos países do Próximo e Médio Oriente, as crianças de ambos os sexos são ensinadas a dançar desde muito pequenas imitando os movimentos dos seus pais e avós. Nestes ambientes familiares onde a dança renasce de geração em geração ela é utilizada para celebrar ocasiões especiais da vida: o nascimento de uma criança, uma circuncisão, um casamento, uma boa colheita, um feriado religioso, uma reunião de família ou um encontro ocasional de amigos chegados... É uma dança de alegria e celebração. A maioria destas pessoas ficaria chocada e perplexa se soubesse que, no Ocidente, muita gente a vê como uma dança utilizada pelas mulheres com o intuito de seduzir os homens.É muito comum no Egipto actual ver-se um jovem rapaz ou um velho começando espontaneamente a rolar os ombros ou a rodar as suas ancas assim que ouve o mínimo indício de música proveniente de um carro que passa ou do interior de uma loja. Uma das coisas que mais me impressionou nesta minha última viagem ao Egipto foi precisamente a destreza e a habilidade técnica – que, para eles, é espontânea e não estudada – da dança de muitos homens.A maioria das mulheres continua a dançar só no recato do seu lar entre os seus familiares enquanto os homens se juntam facilmente a quem quer que dance por perto...surpreendi-me com o talento, graça e descontração de muitos deles! Para o observador cultural é óbvio que os movimentos considerados pelos ocidentais como “femeninos” são, no
seu contexto cultural de origem, simples partes do vocabulário de movimentos nativos.A melhor documentação acerca dos Bailarinos (homens) ao longo da história chega-nos da Turquia, na maior parte das vezes produto de relatos e notas de viagem datadas do século XVI ao séc.XIX. Estes Bailarinos da Turquia ( grande parte deles jovens rapazes) eram conhecidos por “Kocheks”. Todas as classes sociais da Turquia apreciavam as actuações destes autênticos “entertainers” que actuavam em muitos dos festivais de Istambul ( principalmente durante o séc.XVII, altura em que gozaram o auge da sua popularidade ) e eram requisitados para todo o tipo de festas. Descrições contam que estes Bailarinos tocavam crótalos ( “sagat”- uma espécie de discos metálicos que deram origem às castanholas) ou estalavam os dedos acompanhando o ritmo da música enquanto dançavam. Embora houvesse Bailarinas (mulheres) na Turquia conhecidas por “Chengis” elas não actuavam em público. De acordo com a tradição, homens e mulheres não conviviam socialmente uns com os outros. Como as mulheres não eram vistas em ocasiões sociais com o sexo oposto, as bailarinas eram contratadas para actuar em residências privadas de famílias mais abastadas que lhes podiam pagar para divertimento das dona da casa e familiares.O banho público ou “hamam” era outro sítio em que as Bailarinas podiam actuar. Infelizmente não existe muita informação detalhada acerca dos Bailarinos (homens) no Egipto e o que existe chega-nos , como no caso da Turquia, de relatos de viajantes europeus.Relativamente ao Egipto, estes relatos datam do séc. XIX , um período que assistiu ao eclodir de vários movimentos sociais e culturais: a era Vitoriana, a idade do Romantismo e o movimento Orientalista. A percepção e a forma como estes viajantes viram e assimilaram a cultura oriental está intimamente ligada aos preconceitos próprios das sociedade ocidental de onde vinham e a todos estes movimentos europeus e americanos que ditavam formas de viver que entravam em choque com a essência do Oriente. Os relatos mais conhecidos sobre estes bailarinos no Egipto chegam-nos da obra de Gustave Flaubert, Viagens no Egipto e da obra de W.E. Lane, Maneiras e Hábitos dos Egípcios Modernos. Este último autor conta-nos que, para além das “Gavazi” (tribo nómada conhecida pelas suas bailarinas), existiam homens jovens e rapazinhos que se chamavam “Khavals” e que dançavam da mesma maneira que as “Gavazi” e eram contratados para actuar em casamentos e ocasiões festivas. Estes bailarinos – vistos pelos estrangeiros como efeminados ou mesmo travestis – eram versados em Interpretação, Comédia, Canto e Música. Apesar de serem muito apreciados por todo o Próximo e Médio Oriente, estes bailarinos viram o seu declínio e extinção a partir do séc.XIX. Na Turquia, um édito de 1857 declarou as suas atuações em público ilegais. No final do séc.XIX a Turquia já entrara num rápido processo de modernização e de reformas sociais com o objectivo de manter a sua posição face ao poder mundial. Muitos dos velhos costumes e tradições morreram tanto na Turquia como no Egito. A partir do início do séc.XIX os viajantes europeus começaram a monopolizar as bailarinas, a pedir e a pagar muito bem para as ver a Elas e não a Eles!Hoje em dia, os homens na sociedade árabe não dançam profissionalmente em público – com algumas raras excepções – mas são socialmente aceites como professores. Hoje em dia, é comum encontrar-se óptimos profissionais conhecidos em todo o Egipto e pelo mundo fora basicamente como professores e coreógrafos.*

Há limite de idade ou peso para a prática da “Dança do Oriente”?

NÃO, não há limite algum para a prática desta Dança. O(a) praticante poderá ter qualquer idade, qualquer tipo de Corpo (peso, forma) sem corresponder ao tipo físico imposto pela nossa sociedade, pode ter ou não experiência em Dança ou simplesmente nunca ter feito nada a este nível e ainda assim poder evoluír e chegar a dançar realmente bem. O sucesso da aprendizagem depende mais de outros factores e diferem de pessoa para pessoa.*

Como se pode (tentar) definir “Dança do Oriente”?

Num conceito muito amplo de Dança verificamos que esta é basicamente Movimento (físico, emocional, mental e espiritual) que se exprime e revela em todas as suas “nuances” através da música. Em termos mais específicos, a “Dança do Oriente” é uma sequência de movimentos corporais que são interpretados segundo a pessoa que dança e que possuem significados específicos executados segundo uma variedade imensa de ritmos e dinâmicas. A música específica para estes movimentos é de origem árabe ou egípcia e a sua interpretação exige Técnica mas também espirituosidade, inspiração, concentração e interacção da Bailarina consigo mesma, com os músicos que a acompanham, com os sentimentos que a música desperta, com os movimentos, com o ambiente e público que a rodeia.Não se trata de uma Dança egocêntrica, mas quem a dança tem de comunicar com o seu Interior, consigo mesmo antes de comunicar com quem o(a) está a ver.*

Trata-se de uma dança de sedução?

A Dança Oriental é vista, tanto no Ocidente como no Oriente, como uma forma de entretenimento pouco evoluída e que serve de arma de sedução da parte da Mulher em relação ao Homem. Este conceito evoluiu de um percurso histórico e social que ajudou a que esta imagem distorcida e errada se estabelecesse e deve-se também ao facto de esta ser uma dança misteriosa e incompreensível para a maioria das pessoas, mesmo para o povo árabe! A Dança Oriental é uma arte maravilhosa e alquímica que exige profundidade e conhecimento de causa para ser exercida e devidamente apreciada.
Nada tem a ver com sedução de um indivíduo em relação ao outro mas sim com o lado sedutor da vida, dos sentidos e da beleza do Universo e da alegria de viver plenamente!Embora seja uma dança que realça a beleza e feminilidade da Mulher, não é, de forma alguma, uma forma de agradar a ninguém. Se existe alguém a quem podemos agradar na dança oriental, esse alguém somos NÓS MESMOS!

As alunas iniciadas e suas coreografias: fazer ou não? Como o fazer?; Dúvidas

Alunas Iniciadas e suas coreografias: fazer ou não?


Para quem começou dar os seu primeiros passos na Dança Oriental aqui fica um docinho que encontrei na internet. O texto foi escrito pela bailarina brasileira Luna Mello e dá-nos algumas dicas de como coreografar .


"Coreografar não é colar um passo no outro de acordo com os sons. É muito mais que isso. É se entregar à música, respirar seus instrumentos e dedicar muito tempo a sua concretização. Coreógrafos são artistas, e como disse Tchaikovisky, são também grandes matemáticos. Para coreografar corretamente precisamos entender muito de música, além de entender muito de dança.

Qual a função dos cursos básicos?

Até um ano e meio ou dois anos de aulas a aluna é básica, independente do nome do módulo. A função dos dois primeiros anos é fazer com que ela aprenda os passos básicos isoladamente e consiga executá-los sem erros ou vícios, para evitar problemas futuros.

Além disso estudamos as primeiras ligações. Estruturas ainda bem simples que têm como função a conscientização de pontos essenciais: distribuição, permanência e transferência de peso. Estamos aprendendo a andar.

As professoras sempre passam coreografias simples nas turmas de básico que têm como objetivo estimular a memorização e a inteligência corporal, além de trabalhar desinibição, coordenação motora e fluidez.

A aluna de básico não precisa se preocupar em saber coreografar, pois não tem repertório nem informação pra isso. Suas preocupações devem ser outras. Porém, algumas professoras incentivam suas alunas a criarem suas próprias coreografias para dançar sozinhas.

Como reagir a esse incentivo.

Tem gente com muita facilidade, que cola um passinho no outro e vai dançar. A professora dá algumas dicas e tudo dá certo. Mas esses casos são minorias. Normalmente quem faz isso bem são as alunas mais jovens com pouca auto crítica. A aluna mais velha, que é maioria, fica encabulada com essa situação.

Primeiro você precisa decidir se ir ao palco sozinha é algo que você realmente deseja. Se decidir ir, deve se conscientizar de que está apenas experimentando, não sabe coreografar e assim deve evitar a auto crítica, para não se bloquear nas próximas experiências. Abaixo coloquei algumas dicas que considero importantes e que estão numa linguagem bem simples.



10 dicas para uma boa coreografia.



1. Escolha uma música curta, com no máximo 3 minutos. As músicas árabes são muito longas por isso vale apelar para a edição. A música curta mantém o público entretido e ao final deixa um gostinho de quero mais. Além disso você usa todo seu repertório que ainda é básico.



2. Nunca comece posicionada. Entre sempre depois que acaba a introdução da música. Assim você evita ficar parada sozinha no palco se colocarem a música errada ou se a música demorar para começar a tocar.



3. Use e abuse do véu. Se você já aprendeu a manusear o véu, use-o sempre no começo da coreografia, para fazer uma entrada triunfante ou misteriosa. Use por uns 30 ou 40 segundos e depois desfaça dele de uma forma bem elegante, deixando-o no canto do palco. Vale também entregá-lo à alguém da platéia que você deseja homenagear.



4. Escolha músicas com apenas um ritmo. Fuja das músicas clássicas, elas exigem um maior conhecimento musical. Recorra a artistas que fazem músicas populares onde o mesmo ritmo é tocado a música toda. Saaid, Baladi e Maksoun são os ritmos mais indicados.



5. Não tenha medo de repetir os movimentos. Não se preocupe em ficar procurando passos ‘diferentes’, a repetição não é negativa. Use os mesmos passos quantas vezes você quiser. O que interessa é que você os execute da forma mais correta e bonita que conseguir.



6. Comece pelo refrão. Descubra qual é o refrão da sua música. O refrão é a parte da música que repete várias vezes. Coreografe o refrão e use a mesma sequência de passos toda vez que ouvi-lo.



7. Leia a música. Quando vier um momento lento, ou muito melódico use os movimentos ondulatórios e sinuosos. Quando a música estiver mais rápida e os instrumentos pecurssivos mais fortes, use as batidas e movimentos marcados.

8. Lembre de todas as suas dimensões. Vire de costas, ajoelhe, use seus lados. É muito importante que você explore todos os tipos de posições para que não fique o tempo todo de frente para o público.



9. Assista vídeos e anote as sequências de aulas. Procure na Internet vídeos de alunas básicas e tire idéias novas. Também não deixe de anotar com todos os detalhes as sequências e ligações que sua professora passa em sala de aula. Você sempre pode extrair daí soluções muito úteis!

10. Faça um final marcante.
Coloque uma pose final bem bonita na coreografia, e assim que a música terminar você permanece mais uns três segundos na posição, brincando de estátua, rs. Nesse tempo você estará recebendo os aplausos. Agradeça com muita calma, com um leve acento de cabeça e inclinação de coluna."



ESPERO QUE TENHAM GOSTADO,

Maria;)

Sara Naadirah;

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AULAS COM


Época de Setembro de 2010 a Julho de 2011 na escola de dança, Dança Livre.

Segundas e quartas


-Iniciado A- 12h30 às 13h30

-Intermédio A- 13h30 às 14h30

-Kid's, dos 4 aos 10 anos, nível aberto- 17h00 às 17h45

-Teenagers, dos 11 aos 16 anos, nível aberto- 17h45 às 19h00

-Iniciado B, a partir dos 17 anos- 19h00 às 20h00

- Intermédio B- 20h00 às 21h00

- Avançado- 21h00 às 22h00


INFORMAÇÃO DE PREÇOS E INSCRIÇÕES:

CONTACTAR A ESCOLA DANÇA LIVRE (Rua Marquês de Fronteira, 76, Campolide)




213 894 190





91 425 82 56

facebook.com/sara.naadirah

USA Bellydance Queen Competition;

terça-feira, 7 de setembro de 2010


A USA Bellydance Queen competition é organizada pela Arab American Association. As inscrições para o concurso de 2010 foram feitas até dia 1 de Setembro.
Podem ficar a saber mais sobre este evento aqui:

East Fest Portugal

quarta-feira, 1 de setembro de 2010


East Fest Portugal

Hoje em destaque no nosso Bellydance Hall of Fame iremos ter o East Fest Portugal, o primeiro Festival de Dança Oriental Internacional a decorrer em Lisboa.

Eis aqui algumas informações sobre este evento que no meu entender justificam a sua presença no nosso Hall of fame.
O primeiro Festival Internacional de Dança Oriental de Lisboa surgiu da vontade de três bailarinas, Cris Aysel, Filipa Nawaar e Janah Ferreira, de incrementar e promover um grande projecto há muito sonhado.

Junto com a ASCCPM/Estúdio de Dança Sétima Posição, que sempre apoiou e desenvolveu cursos e workshops de dança nas mais variadas áreas, os sonhos tomaram forma. A organização está a cargo de Cris Aysel e Filipa Nawaar, que junto com ASCCPM/Estúdio de Dança Sétima Posição, e contando com o apoio de várias bailarinas, de forma directa e indirecta, fazem esforços para que tudo seja um sucesso...


...E SERÁ!!!


Contactos:










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