Mariam Mendonça

Mariam Mendonça

Sobre o Blog

Este blog tem como objectivo principal a divulgação do meu percurso pela Dança Oriental tal como toda a sua cultura inerente. Visa também ser um ponto de encontro para todos os amantes desta dança. Aqui podem encontrar documentos de investigação, páginas sobre eventos, receitas Árabes, etc.

SEJAM BEM-VINDOS E PARTICIPEM

YALLAH!!!

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Os meus 10 mandamentos ou o manifesto do NÃO na dança.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Meninos e meninas aqui fica um pequeno manifesto sobre o que são os meus "dez mandamentos" da Dança Oriental. Na verdade o texto que vos apresento não é dogmático nem possuí o dom da exclusividade, pois como poderão verificar e se pesquisarem na internet, existe uma diversidade de textos e reflexões com este tema. Apesar de me ter inspirado em dois textos diferentes - um da Lulu Sabongi, que irei disponibilizar-vos mais tarde, e outro anónimo; quis reunir neste manifesto os ideais com que me identifico e que penso serem essenciais para a minha conduta como professora e bailarina. Aqui vai:

1º NÃO AOS CANÔNES DE BELEZA. Não existem Mulheres ou Homens feios na Dança Oriental. Não há um protótipo de Beleza, mas sim diferentes formas de ser Belo. Reconhecer e valorizar as particularidades e/ou qualidades que nos tornam únicos é meio caminho andado para gostarmos de Nós mesmos e sermos sublimes naquilo que fazemos.

2º NÃO Á ARRONGÂNCIA DA IGNORÂNCIA. Tudo é reapre(e)ndido. Reapre(e)nde-se a DANÇAR, A RESPIRAR, A EXPRESSAR-SE PELO O OLHAR, PELO O CORPO, PELO O SORRISO, PELO O CARISMA. Partir para a aprendizagem como uma criança que está disponível e totalmente aberta para descobrir a Vida. SEJAMOS UMA TÁBUA RASA DE LIVRE ESPÍRITO!!!

3º NÃO FECHAR PORTAS A QUEM VEM TER CONNOSCO. Nunca devemos julgar que somos técnica ou espectacularmente melhores que ninguém pois haverá sempre quem nos ensine... mesmo que dance "menos" do que nós.

4º NÃO À AUTO-COMISERAÇÃO. Jamais dizer a si mesmo que não consegue realizar um movimento ou executar um passo só porque tem dificuldades ao tentar fazê-lo! Uma dificuldade é um desafio e não passa de um instrumento de evolução para o aluno.

5º NÃO AO CAOS - ou seja, não ao "diz-que-disse", não à competição com 2ª pessoas, não à arrogância e à falta de condescendência. O "artista" que alimenta o seu ego através da arte não sente amor pelo o que faz!!! Quem compete consigo mesmo exercita saudavelmente a sua inteligência; por outro lado quem o faz em relação a outrem padece de uma doença que lhe irá corroer todo o seu talento e dirigir o seu trabalho a parte incerta.

6º NÃO À PROFANAÇÃO: O CORPO COMO UM TEMPLO SAGRADO. Como professores devemos ter a consciência de que somos os guardiões de um templo sagrado. Guardamos a confiança que os alunos depositam em nós e zelamos pela sua integridade física. Por isso para dar aulas é EXTREMAMENTE ESSENCIAL que tenhamos noções de anatomia e que passemos esse conhecimento aos nossos alunos. Porém como bailarinos devemos ter uma atitude coerente com os pensamentos que divulgamos e não profanarmos a nossa própria imagem com banalidades e incoerências. Se queremos ser respeitados temos que respeitar e dar-nos ao respeito.

7º NÃO Á IDOLATRAÇÃO E À DESUMANIZAÇÃO. O professor que incentiva os seus alunos á sua idolatração não é nem bom professor nem bom bailarino, pois ninguém é o exemplo de perfeição e ao colocarmo-nos nesta situação estamos a permitir aos nossos alunos que nos privem do direito NATURAL de sermos imperfeitos. Lembrem-se que eles também são o nosso público e ao deseducá-lo compactuamos com a banalização da nossa privacidade. "O MEU LIMITE TERMINA QUANDO O DO OUTRO COMEÇA. E VICE-VERSA"

8º NÃO À INCONDESCÊNDENCIA. Não existe quem dance mal, existem sim pessoas cujo movimento não está trabalhado e, acima de tudo, diferentes formas de Dançar, sem que uma maneira de o fazer tenha que ser melhor que a outra.

9º NÃO À BANALIZAÇÃO E IN/ACULTURALIDADE. Para defendermos o que amamos temos que conhecer a arte abraçada. Como diria um professor que tive na escola de Teatro: "NÃO SE AMA AQUILO QUE NÃO SE CONHECE E A VIDA APRENDE-SE DEVAGAR". Ao divulgar-mos um trabalho o qual não sabemos contextualizar e nem sequer respeitar a sua origem é tão certo como ao destino que NUNCA seremos valorizados, dignificados e respeitados pelo o que fazê-mos.
10º NÃO À FALTA DE PROFISSIONALISMO. Não chegar atrasado aos seus compromissos, não intreferir com o trabalho dos colegas seja nos bastidores, em palco ou durante uma possível contratação. Ser discreto e contudo estar presente, estar inteiro, ser dedicado. Não dessacralizar ou desrepeitar o local de trabalho. Ser coerente, correcto e claro com quem estabelecemos contratos de trabalho.

Maria de Mendonça;)

Zeinab, por Hossam Ramzy

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Meninas e Meninos, aqui temos o primeiro dos três artigos escritos por Hossam Ramzy. Está em Inglês por isso quem não entender pode ir ao google tradutor e traduzir para português;) HELWA!!!

ZEINAB

"You will never see a group choreography doing Baladi improvisation. It is just not done, while in "SHARQI", there are many group choreography and as a matter of fact, when "RAQS SHARQI" started, it used many back line dancers (see "THE STARS OF EGYPT"® Video Series.
So, what is Baladi then?
Come with me on a little stroll down one of Cairo's back streets. Not necessarily Mohammed Ali Street, the place were many of the musicians, dancers and entertainers lived and still do since the late part of last century, this is too obvious, let's go down Haret Zeinhom, in El Sayeda Zeinab district of Cairo. But…who lives there? People who have moved to the city well over a couple of hundred years ago, or even longer than that. These people came from the other cities of Egypt like El Mahalla, El Kobra, Alexandria, Luxor, Aswan, Asyout, Quena, Banha, Damanhour, Domiat, Sohag…. or any other. OK………..Why? to get better jobs and to trade with their produce.
Now, these people are so special, they were not like the city people, however, some were very educated and continue to educate their children. Many of which are now doctors, architects, lawyers, army ranked, directors of big companies or even in the Government. And, even though they are and have been part of the city for a few generations, they are still very proud and are very connected to their roots, and this is what they will always call "HOME", the city or village they came from. They say I am going back to "EL BALAD" meaning my country, or my hometown.

In Arabic, BALADI means my country, my hometown. But to the "SOPHISTICATED" city people (one of the dictionary definitions of Sophisticated is: Untrue, false) it means something that is home grown, or their country, or the countryside people or even fashionably tasteless clothes or street language. They say Ooo lala this is Baladi. OK. Lets now look at the life of these Baladi people, and lets take a look at an imaginary young lady and study her day to day living, what is expected of her, what is she expecting out of life, her connections to the world and how she's liable to make it. Lets call her. ………Zeinab.

Zeinab's family are not rich, they live in a poor area, Haret Zeinhom. Father works in a factory earning very little and can hardly support the family, her mom and one other very young sisters and two brothers who are 25 and 23 years old. She is the third child and is 18 years old, fully matured, ripe and would break your heart with one smile or a look from the corner of her eye. Long black hair and a face like a full moon smiling down at you from high above and you can see the respect of the family traditions have been not only bread into her, but also beaten into her by her protective brothers, who are too scared, LIKE EVERY ONE READING THIS, each to his/her relevant degree about reputation, honor and respect. This is ALL the BALADI people have, and this is ALL they give a damn about: SELF RESPECT & TO BE REPECTED BY "ALL" OTHERS."

SilkroadProject 11

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


Silkroad Project 11
Convenção de Dança Oriental em Veneza
NÃO PERCAM POIS O CARTAZ ESTÁ MUITO BOM

Workshop Bollywood - Jaqueline Bettencour


workshop de bollywood com Jaqueline Bettencour
30 de Janeiro 11
mais info em:

folclore

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Seguidoras e seguidores, aqui fica a definição de folclore. É essencial que saibam o seu significado para mais tarde o indentificarem e o entenderem na Dança Oriental.

Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.

A Carta do Folclore Brasileiro, em sintonia com as definições da UNESCO, declara que folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.

Deve-se lembrar que o folclore não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a internet. Parte do trabalho cultural da UNESCO é orientar as comunidades no sentido de bem administrar sua herança folclórica, sabendo que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.

História Os irmãos Grimm.

O interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e se ampliou para o estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros fatos chamados na época de "antiguidades populares". Neste início de sistematização os pesquisadores procuravam abordar a cultura popular através de métodos aplicados ao estudo da cultura erudita O termo folclore (folklore) é um neologismo que foi criado em 1846 pelo arqueólogo Ambrose Merton - pseudônimo de William John Thoms - e usado em uma carta endereçada à revista The Athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passou a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita de um povo. Mesmo que o avanço da ciência e da tecnologia tenha levado ao descrédito muitas dessas tradições populares, a influência do pensamento positivista do século XIX contribuiu para dignificá-las, entendendo-as como elos em uma cadeia ininterrupta de saberes que deveria ser compreendida para se entender a sociedade moderna. Assim, com a conscientização de que a cultura popular poderia desaparecer devido ao novo modo de vida urbano, seu estudo se generalizou, ao mesmo tempo em que ela passou a ser usada como elemento principal em obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos. [...]

O folclore na sociedade contemporânea

Atualmente o folclorismo está bem estabelecido e é reconhecido como uma ciência, a ponto de tornar seu objeto, a cultura popular ou folclore, instrumento de educação nas escolas e um bem protegido genericamente pela UNESCO e especificamente por muitos países, que inseriram muitos de seus elementos constituintes em seus elencos de bens de patrimônio histórico e artístico a serem protegidos e fomentados.

Considera-se hoje o folclorismo um ramo das Ciências Sociais e Humanas, e seu estudo deve ser feito de acordo com a metodologia própria dessas ciências. Como parte da cultura de uma nação, o folclore deve ter o mesmo direito de acesso aos incentivos públicos e privados concedidos às outras manifestações culturais e científicas. Segundo Von Gennep,

"O folclore não é, como se pensa, uma simples coleção de fatos disparatados e mais ou menos curiosos e divertidos; é uma ciência sintética que se ocupa especialmente dos camponeses e da vida rural e daquilo que ainda subsiste de tradicional nos meios industriais e urbanos. O folclore liga-se, assim, à economia política, à história das instituições, à do direito, à da arte, à tecnologia, etc, sem entretanto confundir-se com estas disciplinas que estudam os fatos em si mesmos de preferência à sua reação sobre os meios nos quais evoluem."

Apesar de existir uma metodologia específica para o estudo contemporâneo do folclore, já existe a consciência de que o impacto dos novos meios de comunicação sobre as culturas, populares ou eruditas, está a exigir uma reformulação nos conceitos e sistemas de análise. Já não são raros os elementos do povo que usam gravadores, câmeras de vídeo, internet ou outros meios de alta tecnologia para o registro e difusão das manifestações folclóricas, tornando a delimitação do campo de estudo e a caracterização do fato folclórico cada vez mais difíceis. Roberto Benjamim, presidente da Comissão Nacional de Folclore do Brasil em 2001, declarou que

"Um outro processo a merecer atenção é o da espetaculização das manifestações folclóricas pela pressão dos meios de comunicação de massa e do turismo. Algumas das manifestações tradicionais guardam a natureza de espetáculos, que têm sido levados à exacerbação, convertendo-se em produto da cultura de massas. [...] Preocupante, porém, é o caso de manifestações de natureza ritual, reservadas aos membros de comunidades religiosas, que por seu exotismo estão sendo cooptadas para converter-se em eventos de massa. [...] Diante desse quadro, torna-se necessária uma nova postura liberada dos preconceitos etnocêntricos, a reciclagem das técnicas de pesquisa em trabalho interdisciplinar com a incorporação das contribuições renovadas das ciências humanas e das ciências da linguagem, o uso de novas tecnologias e equipamentos disponíveis".

Características do fato folclórico

Para se determinar se um fato é folclórico, segundo a UNESCO, ele deve apresentar as seguintes características: tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade e aceitação coletiva,.[5]Tradicionalidade, a partir de sua transmissão geracional, entendida como uma continuidade, onde os fatos novos se inserem sem ruptura com o passado, e se constroem sobre esse passado.

Dinamicidade, ou seja, sua feição mutável, ainda que baseada na tradição.

Funcionalidade, existindo uma razão para o fato acontecer e não constituindo um dado isolado, e sim inserido em um contexto dinâmico e vivo.

Aceitação coletiva: deve ser uma prática generalizada, implicando uma identificação coletiva com o fato, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anonimato que muitas vezes caracteriza o fato folclórico e tem sido considerado um indicador de autenticidade, pois mesmo se houver autor, desde que o fato seja absorvido pela cultura popular, ainda deve ser considerado folclórico. [...] Pode-se acrescentar a esses o critério da espontaneidade, já que o fato folclórico não nasce de decretos governamentais nem dentro de laboratórios científicos; é antes uma criação surgida organicamente dentro do contexto maior da cultura de uma certa comunidade. Mesmo assim, em muitos locais já estão sendo feitos esforços por parte de grupos e instituições oficiais no sentido de se recriar inteiramente, nos dias de hoje, fatos folclóricos já desaparecidos, o que deve ser encarado com reserva, dado o perigo de falsificação do fato folclórico. Também deve ser regional, ou seja, localizado, típico de uma dada comunidade ou cultura, ainda que similares possam ser encontrados em países distantes, quando serão analisados como derivação ou variante.

Fonte: wikipédia

Edição de texto: Maria de Mendonça

"Solo de Percussão para Dança Oriental"



Meninas e Meninos, aqui vai um texto que encontrei sobre os solos de percussão e a ligação existente entre tabla/bailarina. Eu juro que não andei a copiar as ideias de ninguém, e vice-versa, mas que este texto tem uma base pedagógica muito idêntica à do texto que eu mesma escrevi, ai isso tem (e por poucas palavras! Fantástico.)... Ou seja, só vem reforçar a ideia principal desse mesmo post e demonstrar que até aprendi bem a lição - o que me deixa muito orgulhosa do meu trabalho, pois nada me apraz mais do que saber que o conhecimento que aqui vos transmito é considerável. Não deixem de lêr o seguinte texto; embora ambos tenham uma linha de pensamento muito parecida, este que vos apresento, para além de reforçar ideias sob novos argumentos, acrescenta ainda determinados aspectos que são importantes ter em mente e que só um percussionista sabe explicar de forma exímia. Aqui vai:

"Solo de Percussão para Dança Oriental" - Por Américo Cardoso
O solo de percussão propriamente de tabla egipcia ou darabouka, constitui sempre um dos momentos importantes e ao mesmo tempo enriquecedor de um espectáculo de dança oriental.A cumplicidade entre o percussionista ou tabla e a bailarina é um requesito essêncial. O tabla ou percussionista tem de conheçer as capacidades da bailarina respeitante á sua forma de dançar, por sua vez a bailarina tem de conheçer o modo de tocar o tabla (percussionista) para além de requerer um conhecimento aprofundado dos ritmos.
Um forte sentido apurado da improvisação constitui uma caracteristica de ambas as partes - tabla/bailarina, tendo em atenção os seguintes factores:
O ritmo, mudança para outro ritmo,andamento e dinamica. São as caracteristicas essenciais de um solo de percussão - tabla egipcia ou darabouka.
O ritmo constitue o pilar essencial de qualquer estilo de dança, é com ele que assenta toda arquitectura do movimento.Na dança oriental o ritmo assume uma componente muito importante, quer seja no solo de percussão ou revestido por uma base melódica ao lado de instrumentos como úd (alaúde),nay (flauta), kanoun etc."

Não deixem de visitar o blog do Professor Américo Cardoso aqui têm o link: http://www.1001tambores.blogspot.com/
P.S. - NUNCA SE ESQUEÇAM QUE O SABER NÃO OCUPA LUGAR E QUE QUANDO JULGAM QUE JÁ NÃO HÁ MAIS NINGUÉM PARA VOS ENSINAR SURGE SEMPRE QUEM O FAÇA...MESMO QUE DANCE HÁ POUCO TEMPO! UMA BAILARINA/O DE SUCCESSO É A/O QUE GERE A SUA CARREIRA COM A INTELIGÊNCIA DO CORAÇÃO;)
Com o carinho do costume,
Maria de Mendonça;)

Workshop de percurssão Américo Cardoso 13/2/11

bdss radio station


BDSS Radio aqui está o Link:

Amir Diab Radio Station

Para quem é fã aqui fica aqui o link da estação de radio Diabfm:

Escola de Dança Hindu Laksmi Devi

Escola de Dança Hindu Laksmi Devi -Buenos Aires Argentina
http://www.laksmidevi.multiply.com/

East Fest 11

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


Formação intensiva com grandes mestres da Dança Oriental
Dias 29 e 30 de Abril e 1 de Maio

5º Festival Internacinal de Barcelona

Formação Intensiva com grandes mestres da Dança Oriental
De 1 a 7 de Fevereiro de 2011; Barcelona

Estrutura Muscular Humana


Vá meninas toca a estudar!!! Se querem ser bailarinas ou professoras de Dança Oriental também têm que saber um pouco de anatomia;)

Esqueleto Humano


... Os ossossinhos também contam!!!

Trebaruna; Dança e Filigrana


Trebaruna

A diferenciação cultural manifesta-se na forma como difundimos e mesclamos as nossas raízes que vêm desde a cultura fenícia, celta, ibéra, hebraica, germânica, berbere até à romana, essas representações espelham-se nas mais diversas manifestações desde o formal criativo até à criatividade formada, nas suas mais diversas formas de arte, nomeando aqui a dança como o elemento fulcral a este conceito de renascimento cultural.
O Grupo de Dança e Encenação Trebaruna nasce assim desta vontade de fazer renascer a cultura popular portuguesa, de torná-la simbiótica e global, usando a linguagem do movimento. Assim cada criação Trebaruna nasce da experiência de cada bailarina/o, da sua aprendizagem nos vários estilos e do que pode trazer de novo. Sendo as co-fundadoras bailarinas de dança oriental/tribal a base dos momentos Trebaruna passam naturalmente também por essas pilares, sendo a linguagem étnica utilizada maioritariamente a de fusão tribal, uma vez que este estilo bebe das fontes de diversas culturas, misturando tudo num estilo mais contemporâneo. Não sendo folclore, nem etnicamente tradicional, poderemos no entanto encontrar aqui conceitos estilizados e movimentos das mais variadas danças culturais, nomeadamente dança oriental, flamenco, indiana, havaiana, e folclore tanto do médio oriente como português.
Um dos pontos de união entre a dança tribal e o folclore português é que a primeira traz de forma contemporânea as danças de círculo entre mulheres, onde se celebra o feminino e a harmonia da comunidade em movimentos nos quais se dança de dentro da comunidade para fora, umas para as outras, numa dádiva de partilha. As bailarinas quando dançam celebram a vida, a tribo, a dança em grupo. Como toda a dança é uma representação, Trebaruna engloba também um grupo de encenação, onde a dança é uma dança é uma dança-desafio e o masculino ganha o poder do movimento através de representações marciais, fazendo lembrar os guerreiros das tribos lusitanas. Outro ponto é a estética dos costumes usados nas danças, fazendo ponte dos variados estilos e culturas, dando liberdade as bailarinas para ampliarem o seu vocabulário. É acima de tudo um espaço próprio onde os corações de Viana do Castelo repousam em dread locks, os xailes do folclore português são agarrados por braços tatuados e onde o fado e as tablas se misturam numa alma sob; Trebaruna é a liberdade, o espaço criativo, a liberdade de sentir o mundo a correr nas veias…

MENINAS NÃO DEIXEM DE NOS VISITAR EM:

http://www.trebarunadance.blogspot.com/http://www.facebook.com/trebarunadance

Aziza at Eliat Festival

TribaLx 11


1º Festival Internacional de Dança Tribal de Lisboa...
Não percam meninas as Trebaruna vão lá estar para darmos um workshop mágnifico onde iremos desvendar um pouco da técnica e do estilo tão próprio que nos caracteriza;)
mais info: wwww.tribalxfest.com

Alimentação para Bailarinas

terça-feira, 18 de janeiro de 2011


ALIMENTAÇÃO PARA BAILARINAS


Para MANTER um peso saudável aqui ficam algumas dicas importantes para QUEM DANÇA:



  • Beber bastante água durante todo o dia e principalmente durante todo o treino;

  • Comer mais alimentos com alto teor de fibras (cereais como aveia e trigo, frutas como ameixa, papaia, maçã, entre outros.);

  • Comer várias vezes ao dia e evitar saltar refeições;

  • Comer devagar mastigando bem os alimentos;

  • Adeque as quantidades de calorias ingeridas ao seu estilo de vida e nunca deixe de comtemplar todos os grupos da roda dos alimentos pois cada um deles possui diferentes e importantes funções para o nosso organismo (quem for vegetariano ou quem não coma carne, apenas peixe, não esquecer de tomar suplementos vitamínicos e de ingerir alimentos substítutos da carne);

  • Ingerir alimentos energéticos, tais como, pães, cereais, massas, etc. - responsáveis por nos fornecer as energias necessárias para as actividades do dia -a-dia;

  • Ingerir também alimentos construtores, como por exemplo, leite e derivados, carnes ou produtos alternativos, ovos - responsáveis pela regeneração dos tecidos do nosso corpo;

  • Contemplar igualmente os alimentos reguladores como as frutas, os legumes e as verduras, responsáveis por regularem os processos ocorentes no organismo e por melhorarem a função intestinal.

A PRÁCTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO NÃO DEVE SER EXECUTADA EM JEJUM SOB O RISCO DE PROVOCAR CRISES DE HIPOGLICÉMIA PRECEDIDAS DE MAL-ESTAR, NÁUSEAS PODENDO ATÉ LEVAR À PERDA DA CONSCIÊNCIA. A PRÁCTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA É RECOMENDADA COM UM CONSUMO DE ALIMENTOS RICOS EM CARBOIDRATOS 2 HORAS ANTES DA MESMA.

Edição de texto: Maria de Mendonça.

2ª Rosa do Deserto

2ª Rosa do Deserto

Formação intensiva com grandes bailarinas nacionais
Para mais info: http://www.rosadodeserto.net78.net/

Para inaugurar este novo espaço do blog com o seu primeiro video irei postar um de uma das minhas bailarinas favoritas : a Nagwa Fouad!!!... Claro quem é que não gosta dela?!

Fiquei atentas pois isto vai aquecer,

HELWA!!!

Maria de Mendonça;)

Dança Oriental - como compreendê-la?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ok meus queridos vamos então deitar mãos à obra. Próximo post:
Dança Oriental; como compreendê-la?

Para começar gostaria de referir que ao longo deste post irei diferenciar o termo tipo do termo estilo, pois a meu ver e depois de tanta leitura sobre o assunto cheguei à conclusão de que seria melhor distinguir estas duas palavras de forma a organizar e arrumar as ideias na minha cabeça e assim conseguir explicá-lo enquanto bailarina e professora. Embora estes termos possam ser sinónimos aqui não o serão; portanto entenda-se por tipo o género ou a “espécie” de dança, para ser mais clara, abordada durante um show, performance, aula, etc. - por exemplo Raks al Assaya (bastão); e por estilo a forma de abordar e de interpretar cada tipo de dança – por exemplo o estilo Egípcio.

É de notar também que ao falarmos de Dança Oriental estamos a falar de uma grande e existente fluidez entre estes dois termos, ou seja, enquanto bailarinas devemos ter a capacidade de entender que entre eles existe um rio com vários afluentes e que o rio transporta informação - sendo que o rio é a própria Dança Oriental e os afluentes todas as suas nuances. Apeser der ser possível distingui-los não os podemos isolar, por isso nos é um pouco complicado definir que género de dança apresentamos ou o que é que estamos a ver enquanto público.

Por outro lado temos também todo o misticismo e pré-conceitos inerentes a esta dança - os quais nos confundem ainda mais! Como tal ,se acham que sabem tudo sobre este tema ou pensam que até estão certas... DESENGANEM-SE; haverá SEMPRE alguém a nos ensinar algo de novo (isto também se aplica ao blog)!!! SEJAMOS UMA TÁBUA RASA DE LIVRE ESPÍRITO.

Por todo estes motivos sugiro que quando analisarem este assunto contemplem os seguintes aspectos:

  • O país, a região ou a cultura: Que cultura está presente? Beduína, Marroquina, Turca, Grega, Cigana, Egípcia, Libanesa, etc.? Este aspecto é determinante para compreender-mos que estilo nos é apresentado;

1.(Dervish -Turquia)

  • A essência - Se é representativa do quotidiano de uma determinada cultura (geralmente definem-se como danças folclóricas; nestas podemos incluir o aspecto religioso, teatral e lúdico); se é uma arte mais espectacular e performativa, se é mais tradicional/clássica ou mais moderna, etc.
  • O tipo – Eskandarany, Baladi, Clássico, Percursão, Pop Árabe, etc.

2.(Performance inspirada num ritual Zaar - Norte de África e Médio Oriente)

  • A Performance - Compreender/distinguir o que é a performance e o palco e o que é a tradição popular e cultural. Como a Dança Oriental já é bem crescidinha e conta com muitos anos de experiência nesta matéria lembrem-se que muitas das danças tradicionais, quando trazidas para palco, sofrem quase sempre uma adaptação a nível de performance.
  • O estilo – Se é Turco, Libanês, Egípcio, Brasileiro, Americano, Japonês (é verdade até os Japoneses já têm Dança Oriental), etc., ou seja, as influências culturais de um determinado país fase à Dança Oriental.
  • Acessórios tradicionais e de palco – Espada, Véu, Sapatos, Saggats, Leques, Asas, etc. – saber distinguir o que é um elemento integrado etnicamente num determinado tipo de dança e o que é um adereço de cena.
  • A Bailarina e suas inflências – Ballet, Contemporânea, Salsa, Rumba, Tango, Hip Hop, as danças folclóricas do seu país (está ainda em causa a experiência pessoal de cada bailarina).
  • Fusões – Fusão Tribal, Ats, Bellynesian, etc.

No fim, e só no fim depois de muito analisarmos, é que podemos chegar a uma conclusão… e acreditem que não é fácil; por vezes não chegamos a conclusão nenhuma… ou antes pelo contrário!!!

Resta agora esclarecer um outro aspecto que é o da nomenclatura: Saiidi ou Raks al Assaya?

O.k. eu sei que é confuso, eu própria andei a bater com a cabeça durante imenso tempo! Mas impossível não é o mesmo que improvável… NADA na Dança Oriental é preto no branco!!!

Posto isto, raks significa dança vai daí que tudo é dança, ou seja, se produzirmos um movimento que tenha intenção, interpretação e musicalidade aqui temos raks: dança! Com isto não estamos a definir estilos ou tipos de raks e muito menos a catalogar as suas qualidades ou sequer referir se é de Ballet que falamos.

Por outro lado temos ainda a mania de dar nomes de ritmos a diversas danças, por exemplo Saiidi a Raks al Assaya. Na verdade estamos nos a estender por outro assunto por isso minhas queridas vamos ficar por aqui… Eu sei, eu sei; ainda não disse aquilo que queriam ouvir mas isso deixarei ficar para outros posts de forma a ser mais compreensível e apetitoso para vós.

Até lá e boas leituras Habibis,

Maria:*

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