Mariam Mendonça
Sobre o Blog
SEJAM BEM-VINDOS E PARTICIPEM
YALLAH!!!
Assoalho pélvico e exercícios de Kegel
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Ora aqui vai um assunto considerado ainda um pouco tabu na cebeça de muitas pessoas e inclusivé de muitas mulheres. Cá vai a bomba:
Assoalho pélvico e exercícios de Kegel
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Espaço Hamã - Beleza e saúde
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Santé Nature
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Espaço Hamã - Beleza e saúde,
Mimos de Bailarina
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Início do ano Tuna - Alteração
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Qual a diferença entre árabe, curdo, turco?...
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
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História d(n)a Dança,
Sobre a Dança Oriental
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Desabafos e Divagações
domingo, 21 de agosto de 2011
Preocupa-me BASTANTE:
A seu tempo os fatos, as alunas, a técnica exímia, os convites, etc tudo irá surgir como que uma lógica natural e orgânica.
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Shimmy in the city 11
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
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Limpeza de pele em casa
E não se esqueçam que podem sempre optar por produtos naturais que se encontram à venda em lojas direccionadas para esta área como por exemplo o Celeiro. Também podem sempre ficar à espera de uma sugestão minha de como produzir os vossos cosméticos.
Mimem-se e divirtam-se que ninguém o faz por nós!!!
Maria de Mendonça.
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Espaço Hamã - Beleza e saúde,
Mimos de Bailarina
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Oum Kalthoum
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O código de ética da Dança do Ventre
sábado, 16 de julho de 2011
O Código de Ética da Dança do Ventre
(aqui vai um artigo de extremo interesse que encontrei através das minhas viagens cibernáuticas e que no meu entender tem muito por onde reflectir... Em especial se tivermos em conta o panorama nacional.)
com a dança do ventre no Brasil.
Esse é o resultado de um trabalho conjunto e democrático que contou com a participação de 439 praticantes dessa arte (amadoras e profissionais) durante um período de 10 meses de trabalhos.
Publicação 03/03/2002 durante o "1º Simpósio de Dança do Ventre" realizado em São Paulo."
A dança do ventre é uma expressão artística e, como tal, deve ser difundida. Cabe às profissionais da área zelar pelo seu conceito, mantendo assim, os padrões de elegância que a envolvem e não permitindo sua vulgarização.
É considerada conduta antiética a prática de concorrência desleal com outras profissionais da área (bailarinas ou professoras).
- A professora tem a função de ensinar e orientar pacientemente, sempre zelando, em primeiro lugar, pela saúde e bem-estar de suas alunas, e respeitando as limitações de cada uma.
- A todas as professoras é dada orientação que seus currículos estejam à disposição das alunas.
- É importante que a professora realize anualmente avaliações opcionais com suas alunas, as quais terão à disposição informações preciosas para a evolução de seu aprendizado.
- A dedicação ao ensino deve ser direcionada para o conhecimento de suas alunas e não como instrumento de vaidade pessoal para a promoção da professora.
- A professora deve exercer seu trabalho livre de toda e qualquer discriminação, motivando e respeitando suas alunas, independentemente de características físicas ou faixa etária, lembrando que esta é uma atividade que deve ser direcionada visando ao bem-estar e equilíbrio físico, mental e emocional.
Portanto, não podem ser exigidos padrões estéticos que diferenciem ou discriminem qualquer uma delas.
- Para aptidão ao magistério da dança do ventre considera-se satisfatório um período mínimo de 4 anos de estudos na área, com aperfeiçoamento em didática e conhecimentos de anatomia, cinesiologia e biomecânica que possibilitem segurança na realização de um trabalho corporal consciente.
O tempo de estudo pode ser reconsiderado a partir de cursos realizados anteriormente, como balé clássico, educação física ou faculdade de dança .
- Todas as alunas merecem igual atenção de sua professora, a qual não deve fazer qualquer distinção entre elas.
- A professora deve ser especialmente honesta quanto aos seus conhecimentos, buscando respostas corretas para esclarecimento de suas alunas.
Todas as informações pertinentes ao curso que se dispõe a ministrar devem ser transmitidas com clareza e honestidade, visando ao efetivo aprendizado de suas alunas.
- A professora não deve estimular competitividade negativa entre suas alunas ou com outros grupos.
- A professora deve ter respeito e consideração com as demais profissionais da área, preservando um ambiente de relacionamento sadio que possa acrescentar ao desenvolvimento de todo o segmento, não utilizando a sala de aula como espaço para demonstrar rivalidades pessoais ou denegrir a imagem dos demais profissionais da área em prol de sua promoção.
São ainda consideradas atitudes antiéticas:
- Coibir a participação de alunas em workshops e cursos que possam acrescentar elementos ao desenvolvimento e aprendizado.
- Apresentar currículos com informações fictícias referentes ao aprendizado e experiência. Recomenda-se que, em se tratando de cursos e workshops, sempre se solicite certificado de participação.
Bailarinas no Brasil:
oneração.
- Cabe à bailarina profissional cumprir todas as cláusulas acertadas em contrato para prestação de serviços artísticos junto ao seu contratante.
a) mantendo relacionamento de respeito e elegância junto ao seu público e contratante.
b) trajando-se de forma adequada aos padrões da categoria durante suas apresentações.
- Quando assistir à apresentação de outra bailarina e/ou alunas, dedicar o devido respeito e atenção.
- Quando estiver realizando apresentação em conjunto, ser solidária e direcionar o trabalho com espírito de equipe e união.
- Ter consciência de que cada profissional possui um estilo próprio que a diferencia e, assim, saber apreciar a admirar, com a devida humildade, todas as variadas formas de se expressar a mesma arte.
- Respeitar o local de trabalho de outras profissionais.
- Atravessar ou interferir em contato de trabalho de outra profissional estando ciente deste fato.
- Distribuir material de propaganda pessoal durante serviços contratados por meio de outra bailarina.
- Criticar o desempenho ou denegrir a imagem de outra profissional junto ao público, contratantes ou demais colegas da área.
- Transformar uma apresentação coletiva em disputa pessoal de vaidade, interferindo na qualidade do trabalho apresentado.
A forma como uma professora e bailarina se referem à sua (s) mestra (s) é um exemplo que será
seguido por suas alunas amanhã. Quem não respeita seu mestre não valoriza a arte.
Recomenda-se sempre avaliação médica antes do início das atividades, como em qualquer atividade física.
As responsáveis pela elaboração do Código de Ética esperam que a união, a humildade, a seriedade, o respeito e o amor sincero à arte estejam sempre acima de qualquer diferença pessoal. Que estes laços que nos aproximaram até aqui em favor do objetivo único de valorizar e organizar nossa arte se fortifiquem a cada dia, alcançando todas as praticantes da dança do ventre no Brasil.
(Para quem quiser aqui fica o artigo original).
Com o carinho do costume,
Maria de Mendonça*
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Viagem pelo cinema Egpício
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Noite dos 4elementos - soirée dançante
terça-feira, 3 de maio de 2011
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Festivais Internacionais em PT
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Bellydance TV
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Workshop Fusão Tribal - Horus Mozárabe
terça-feira, 5 de abril de 2011
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WORKSHOP ZUEL LISBOA
segunda-feira, 4 de abril de 2011
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Ágata e Val no Bellydance Evolution
segunda-feira, 28 de março de 2011
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Suhaila Salimpour - Escola
sexta-feira, 25 de março de 2011
http://www.facebook.com/pages/Suhaila-Salimpour/264317829446?sk=app_4949752878#!/video/video.php?v=264180101736
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As minhas inspirações
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Confecção de fatos por medida
quarta-feira, 23 de março de 2011
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Mensagem de aniversário blog
O prometido é devido!!! Não sei se lembrão mas o meu objectivo principal na concretização deste Blog é a divulgação da Dança Oriental e de toda a cultura a si inerente. Isso inclui naturalmente a promoção do trabalho de outras bailarinas/os paralém do meu. Para tal abedico do meu precioso tempo, o qual gostaria de o ver dobrado, e talvez seja um pouco ingrato quando penso que não fariam o mesmo por mim ou que muitos desses bailarinos nem sequer imaginam o que por aqui se passa. É grave? Talvez tendo em conta que faço imensa publicidade ao Blog não só como um espaço de divulgação do meu trabalho e do culto à Dança Oriental mas também como sendo um lugar comum de tantos outros dançarinos nacionais e internacionais.
Ora, em Maio faz já um ano que comecei/çamos a construir este espaço virtual dedicado à Raqs Sharqi e fazendo um balanço deste mesmo ano transiunte poderei afirmar de cabeça erguida, nariz empinado e de peito cheio de orgulho que foi um ano bastante positivo não só para o blog como também para muitos bailarinos que começam a ver crescer o seu trabalho tanto ao nivel nacional como interncional. E isto porquê? Caso ainda não tenham reparado, e agora falando apenas de Portugal, ultimamente e de há um ano para cá têm surgido inumeros blogs muito similares ao Maria Bellydance. O que está a acontecer é um fenómeno muito antigo chamado de boca à boca condimentado pela globalização virtual blogger,youtuber e facebooker (adoro estes neologismos kakakakakakaka). Isto tem-nos permitido divulgar toda a nossa arte e não só, tem-nos tornado mais unidos tanto de uma forma positiva (esta parte só é válida paras as bailarinas de bom coração não invejoso) como negativa.
Por todos estes motivos e por saber que existem pessoas que me seguem através do blog (mesmo de forma discreta) é que me sinto motivada a continuar a prescendir do meu tempo para fazer chegar até elas toda a informação que necessitam para amarem e protegerem REALMENTE a Dança Oriental. "Não se ama aquilo que não se conhece e a vida apre(e)nde-se devagar" - cintando um professor que tive na Escola de Teatro e fazendo uma pequena altereção (e).
Para finalizar gostaria apenas de vos transmitir que, apesar de estar a começar a colher frutos do meu investimento, deixarei de ter tanto tempo para me dedicar à divulgação do trabalho alheio. Não o deixarei de fazer na realidade mas as escolhas serão mais seleccionadas e isto porque neste momento necessito de mais tempo para me concentrar na minha evolução enquanto bailarina. Por outro lado existem mais projectos ligados a outras áreas e aos quais quero dar mais de mim. O Blog não deixará de funcionar mas as menssagens serão postadas conforme a gestão do meu tempo e consoante o material que me vai chegando às mãos. Em contrapartida vêm aí mais novidades sumarentas huuummmm...
Por hoje é tudo.
Com carinho,
Maria de Mendonça:)
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workshops Sara Naadirah
terça-feira, 22 de março de 2011
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Workshop Morgana
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Lulu Sabongi em Portugal
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Lista de ritmos
quarta-feira, 16 de março de 2011
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CARNIVALE - ESPECTÁCULO TREBARUNA
quinta-feira, 3 de março de 2011
ATENÇÃO O Nº DE BILHETES É LIMITADO!!! APENAS ESTÃO DISPONÍVEIS 50 BILHETES, POR ISSO SE REALMENTE ESTÃO INTERESSADOS EM PARTICIPAR PEÇO-VOS QUE ENTREM EM CONTACTO VIA FACEBOOK OU ATRAVÉS DO BLOGGER COM AS TREBARUNA OU COM ALGUNS DOS SEUS ELEMENTOS - CARLA MOURÃO, MÓNICA PEDROTO, SANDRA COELHO E MARIA DE MENDONÇA; OU AINDA COM O ESPAÇO REFLEXO PARA QUE POSSAM RESERVAR OS VOSSOS BILHETES O QUANTO ANTES!!!
YALLAH;)
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whatever Lola Wants - Nabil Ayouch
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
É verdade, não poderia deixar de falar sobre tal assunto uma vez que foi através da 7ª arte que a Dança Oriental e muitas bailarinas que fizeram História ganharam a projecção e a fama que tanto lhes é aclamada hoje em dia, por vezes chegando aos ecrãs da cena internacional, como por exemplo a Samia Gamal. Para a Dança Oriental o cinema foi sobretudo um meio de divulgação e de definição desta arte contribuindo grandiosamente para a consagração e estereotipação da dança em si, claro está com as suas devidas consequências tanto positivas como negativas.
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Cinema Egípcio
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Entrevista Joana Saahirah - Revolução Cairo
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
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Novidades barcelona
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Olá queridos seguidores,
Sem dúvida alguma que fazer formação fora do nosso país significa um alargar de horizontes. A partilha cultural é algo que faz transcender-me na minha individualidade. Por outro lado participar num dos grandes festivais da cena internacional da Dança Oriental é... SEM PALAVRAS!!! Sobretudo porque pude acompanhar o que por lá se passava no backstage da gala nacional onde dançaram as queridíssimas e talentosas Mahtab.
Que conselhos apreendi neste festival... hummmmm vejamos as minhas interpretações do que nos foi transmitido por lá:
RESPIRAR!!! (Gamal Seif)
É verdade, sempre ouvi dizer que não deviamos aplicar a respiração aos nossos movimentos corporais, mas em Barcelona redescobri que a pudemos integrar na dança como sendo parte da coreografia ou improvisação. É OBVIO QUE INCONSCIENTEMENTE JÁ O FAZEMOS SENÃO CAIRIAMOS REDONDOS!!!... Mas pensar na respiração como sendo um movimento independente e integrado é bem diferente do que necessitarmos dela para sobreviver. Claro que não devemos usá-la para ajudar na realização dos movimentos, como por exemplo o camelo, pois todos os movimentos na Dança Oriental resultam de um trabalho independente e isolado ao nivel da estrutura óssea e muscular.
Em que é que melhora a nossa performance? Melhora tudo em termos de rendimento e de prestação em palco - ajuda a relaxar, a retomar energias, a concertar e a estar presente na música, e sobretudo a criar dinâmicas...
Onde é que a devemos aplicar? Pois bem, se estivermos a ouvir a musica com atenção iremos concluir que até a própria música nos indica em que momentos o deveremos fazer!!! Sigam o coração e o vosso ouvido;)
GESTÃO DE ENERGIAS (Jillina)
Ou seja gestão dos diferentes momentos da coreografia ou improviso. Por vezes a música pede para ficarmos no mesmo sitio ou para nos deslocarmos com grandes movimentos en tournée por todo o palco, pede que seja sentida ou interpretada, pede ainda que haja o contacto com o público ou orquestra. Escutarmos a música e aquilo que ela nos pede é meio caminho andado para criarmos diversas dinâmicas dentro da própria coreografia ou improviso e isso resultar numa boa gestão de energias mas sobretudo numa performance bem sucedida.
FUSÃO SÓ QUANDO A MÚSICA NOS DIZ!!! (Amir Thaleb)
Ok, aqui está um aspecto que provocará em muitos de vós a vontade de me torcidar!!!Apesar de pertencer a um grupo de fusão, de participar em eventos mais alternativos e até mesmo sendo uma pessoa de mentalidade aberta, sou essencialmente uma defensora da arte da Dança Oriental no seu estado mais Clássico e Tradicional... algo que naturalmente tem têndencia para desaparecer em determinados contornos. Embora também faça e pertença à fusão sou da opinião de que esta só faz sentido se a própria música o indicar. Como é que se dança um Flamenco - Árabe ao som de uma música Pop ou de um Baladi?! É o mesmo que fazer omeletas sem ovos!!! ok estou a exagerar mas é apenas uma forma de me fazer entender. Não digo que esteja errado até porque todos nós temos o direito à liberdade de expressão mas para mim apenas isto faz sentido. Se a dança é música em 3d então a fusão tem de estar implicita na música.
Bem, por hoje é tudo!!!
Espero que tenham gostado,
Maria de Mendonça;)
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Os meus 10 mandamentos ou o manifesto do NÃO na dança.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Meninos e meninas aqui fica um pequeno manifesto sobre o que são os meus "dez mandamentos" da Dança Oriental. Na verdade o texto que vos apresento não é dogmático nem possuí o dom da exclusividade, pois como poderão verificar e se pesquisarem na internet, existe uma diversidade de textos e reflexões com este tema. Apesar de me ter inspirado em dois textos diferentes - um da Lulu Sabongi, que irei disponibilizar-vos mais tarde, e outro anónimo; quis reunir neste manifesto os ideais com que me identifico e que penso serem essenciais para a minha conduta como professora e bailarina. Aqui vai:
1º NÃO AOS CANÔNES DE BELEZA. Não existem Mulheres ou Homens feios na Dança Oriental. Não há um protótipo de Beleza, mas sim diferentes formas de ser Belo. Reconhecer e valorizar as particularidades e/ou qualidades que nos tornam únicos é meio caminho andado para gostarmos de Nós mesmos e sermos sublimes naquilo que fazemos.
2º NÃO Á ARRONGÂNCIA DA IGNORÂNCIA. Tudo é reapre(e)ndido. Reapre(e)nde-se a DANÇAR, A RESPIRAR, A EXPRESSAR-SE PELO O OLHAR, PELO O CORPO, PELO O SORRISO, PELO O CARISMA. Partir para a aprendizagem como uma criança que está disponível e totalmente aberta para descobrir a Vida. SEJAMOS UMA TÁBUA RASA DE LIVRE ESPÍRITO!!!
3º NÃO FECHAR PORTAS A QUEM VEM TER CONNOSCO. Nunca devemos julgar que somos técnica ou espectacularmente melhores que ninguém pois haverá sempre quem nos ensine... mesmo que dance "menos" do que nós.
4º NÃO À AUTO-COMISERAÇÃO. Jamais dizer a si mesmo que não consegue realizar um movimento ou executar um passo só porque tem dificuldades ao tentar fazê-lo! Uma dificuldade é um desafio e não passa de um instrumento de evolução para o aluno.
6º NÃO À PROFANAÇÃO: O CORPO COMO UM TEMPLO SAGRADO. Como professores devemos ter a consciência de que somos os guardiões de um templo sagrado. Guardamos a confiança que os alunos depositam em nós e zelamos pela sua integridade física. Por isso para dar aulas é EXTREMAMENTE ESSENCIAL que tenhamos noções de anatomia e que passemos esse conhecimento aos nossos alunos. Porém como bailarinos devemos ter uma atitude coerente com os pensamentos que divulgamos e não profanarmos a nossa própria imagem com banalidades e incoerências. Se queremos ser respeitados temos que respeitar e dar-nos ao respeito.
7º NÃO Á IDOLATRAÇÃO E À DESUMANIZAÇÃO. O professor que incentiva os seus alunos á sua idolatração não é nem bom professor nem bom bailarino, pois ninguém é o exemplo de perfeição e ao colocarmo-nos nesta situação estamos a permitir aos nossos alunos que nos privem do direito NATURAL de sermos imperfeitos. Lembrem-se que eles também são o nosso público e ao deseducá-lo compactuamos com a banalização da nossa privacidade. "O MEU LIMITE TERMINA QUANDO O DO OUTRO COMEÇA. E VICE-VERSA"
9º NÃO À BANALIZAÇÃO E IN/ACULTURALIDADE. Para defendermos o que amamos temos que conhecer a arte abraçada. Como diria um professor que tive na escola de Teatro: "NÃO SE AMA AQUILO QUE NÃO SE CONHECE E A VIDA APRENDE-SE DEVAGAR". Ao divulgar-mos um trabalho o qual não sabemos contextualizar e nem sequer respeitar a sua origem é tão certo como ao destino que NUNCA seremos valorizados, dignificados e respeitados pelo o que fazê-mos.
Maria de Mendonça;)
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Zeinab, por Hossam Ramzy
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
"You will never see a group choreography doing Baladi improvisation. It is just not done, while in "SHARQI", there are many group choreography and as a matter of fact, when "RAQS SHARQI" started, it used many back line dancers (see "THE STARS OF EGYPT"® Video Series.
So, what is Baladi then?
Come with me on a little stroll down one of Cairo's back streets. Not necessarily Mohammed Ali Street, the place were many of the musicians, dancers and entertainers lived and still do since the late part of last century, this is too obvious, let's go down Haret Zeinhom, in El Sayeda Zeinab district of Cairo. But…who lives there? People who have moved to the city well over a couple of hundred years ago, or even longer than that. These people came from the other cities of Egypt like El Mahalla, El Kobra, Alexandria, Luxor, Aswan, Asyout, Quena, Banha, Damanhour, Domiat, Sohag…. or any other. OK………..Why? to get better jobs and to trade with their produce.
Now, these people are so special, they were not like the city people, however, some were very educated and continue to educate their children. Many of which are now doctors, architects, lawyers, army ranked, directors of big companies or even in the Government. And, even though they are and have been part of the city for a few generations, they are still very proud and are very connected to their roots, and this is what they will always call "HOME", the city or village they came from. They say I am going back to "EL BALAD" meaning my country, or my hometown.
In Arabic, BALADI means my country, my hometown. But to the "SOPHISTICATED" city people (one of the dictionary definitions of Sophisticated is: Untrue, false) it means something that is home grown, or their country, or the countryside people or even fashionably tasteless clothes or street language. They say Ooo lala this is Baladi. OK. Lets now look at the life of these Baladi people, and lets take a look at an imaginary young lady and study her day to day living, what is expected of her, what is she expecting out of life, her connections to the world and how she's liable to make it. Lets call her. ………Zeinab.
Zeinab's family are not rich, they live in a poor area, Haret Zeinhom. Father works in a factory earning very little and can hardly support the family, her mom and one other very young sisters and two brothers who are 25 and 23 years old. She is the third child and is 18 years old, fully matured, ripe and would break your heart with one smile or a look from the corner of her eye. Long black hair and a face like a full moon smiling down at you from high above and you can see the respect of the family traditions have been not only bread into her, but also beaten into her by her protective brothers, who are too scared, LIKE EVERY ONE READING THIS, each to his/her relevant degree about reputation, honor and respect. This is ALL the BALADI people have, and this is ALL they give a damn about: SELF RESPECT & TO BE REPECTED BY "ALL" OTHERS."
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SilkroadProject 11
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
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Workshop Bollywood - Jaqueline Bettencour
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folclore
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Seguidoras e seguidores, aqui fica a definição de folclore. É essencial que saibam o seu significado para mais tarde o indentificarem e o entenderem na Dança Oriental.
Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
A Carta do Folclore Brasileiro, em sintonia com as definições da UNESCO, declara que folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.
Deve-se lembrar que o folclore não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a internet. Parte do trabalho cultural da UNESCO é orientar as comunidades no sentido de bem administrar sua herança folclórica, sabendo que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.
O interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e se ampliou para o estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros fatos chamados na época de "antiguidades populares". Neste início de sistematização os pesquisadores procuravam abordar a cultura popular através de métodos aplicados ao estudo da cultura erudita O termo folclore (folklore) é um neologismo que foi criado em 1846 pelo arqueólogo Ambrose Merton - pseudônimo de William John Thoms - e usado em uma carta endereçada à revista The Athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passou a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita de um povo. Mesmo que o avanço da ciência e da tecnologia tenha levado ao descrédito muitas dessas tradições populares, a influência do pensamento positivista do século XIX contribuiu para dignificá-las, entendendo-as como elos em uma cadeia ininterrupta de saberes que deveria ser compreendida para se entender a sociedade moderna. Assim, com a conscientização de que a cultura popular poderia desaparecer devido ao novo modo de vida urbano, seu estudo se generalizou, ao mesmo tempo em que ela passou a ser usada como elemento principal em obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos. [...]
O folclore na sociedade contemporânea
Atualmente o folclorismo está bem estabelecido e é reconhecido como uma ciência, a ponto de tornar seu objeto, a cultura popular ou folclore, instrumento de educação nas escolas e um bem protegido genericamente pela UNESCO e especificamente por muitos países, que inseriram muitos de seus elementos constituintes em seus elencos de bens de patrimônio histórico e artístico a serem protegidos e fomentados.
Considera-se hoje o folclorismo um ramo das Ciências Sociais e Humanas, e seu estudo deve ser feito de acordo com a metodologia própria dessas ciências. Como parte da cultura de uma nação, o folclore deve ter o mesmo direito de acesso aos incentivos públicos e privados concedidos às outras manifestações culturais e científicas. Segundo Von Gennep,
"O folclore não é, como se pensa, uma simples coleção de fatos disparatados e mais ou menos curiosos e divertidos; é uma ciência sintética que se ocupa especialmente dos camponeses e da vida rural e daquilo que ainda subsiste de tradicional nos meios industriais e urbanos. O folclore liga-se, assim, à economia política, à história das instituições, à do direito, à da arte, à tecnologia, etc, sem entretanto confundir-se com estas disciplinas que estudam os fatos em si mesmos de preferência à sua reação sobre os meios nos quais evoluem."
Apesar de existir uma metodologia específica para o estudo contemporâneo do folclore, já existe a consciência de que o impacto dos novos meios de comunicação sobre as culturas, populares ou eruditas, está a exigir uma reformulação nos conceitos e sistemas de análise. Já não são raros os elementos do povo que usam gravadores, câmeras de vídeo, internet ou outros meios de alta tecnologia para o registro e difusão das manifestações folclóricas, tornando a delimitação do campo de estudo e a caracterização do fato folclórico cada vez mais difíceis. Roberto Benjamim, presidente da Comissão Nacional de Folclore do Brasil em 2001, declarou que
"Um outro processo a merecer atenção é o da espetaculização das manifestações folclóricas pela pressão dos meios de comunicação de massa e do turismo. Algumas das manifestações tradicionais guardam a natureza de espetáculos, que têm sido levados à exacerbação, convertendo-se em produto da cultura de massas. [...] Preocupante, porém, é o caso de manifestações de natureza ritual, reservadas aos membros de comunidades religiosas, que por seu exotismo estão sendo cooptadas para converter-se em eventos de massa. [...] Diante desse quadro, torna-se necessária uma nova postura liberada dos preconceitos etnocêntricos, a reciclagem das técnicas de pesquisa em trabalho interdisciplinar com a incorporação das contribuições renovadas das ciências humanas e das ciências da linguagem, o uso de novas tecnologias e equipamentos disponíveis".
Características do fato folclórico
Para se determinar se um fato é folclórico, segundo a UNESCO, ele deve apresentar as seguintes características: tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade e aceitação coletiva,.[5]Tradicionalidade, a partir de sua transmissão geracional, entendida como uma continuidade, onde os fatos novos se inserem sem ruptura com o passado, e se constroem sobre esse passado.
Dinamicidade, ou seja, sua feição mutável, ainda que baseada na tradição.
Funcionalidade, existindo uma razão para o fato acontecer e não constituindo um dado isolado, e sim inserido em um contexto dinâmico e vivo.
Aceitação coletiva: deve ser uma prática generalizada, implicando uma identificação coletiva com o fato, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anonimato que muitas vezes caracteriza o fato folclórico e tem sido considerado um indicador de autenticidade, pois mesmo se houver autor, desde que o fato seja absorvido pela cultura popular, ainda deve ser considerado folclórico. [...] Pode-se acrescentar a esses o critério da espontaneidade, já que o fato folclórico não nasce de decretos governamentais nem dentro de laboratórios científicos; é antes uma criação surgida organicamente dentro do contexto maior da cultura de uma certa comunidade. Mesmo assim, em muitos locais já estão sendo feitos esforços por parte de grupos e instituições oficiais no sentido de se recriar inteiramente, nos dias de hoje, fatos folclóricos já desaparecidos, o que deve ser encarado com reserva, dado o perigo de falsificação do fato folclórico. Também deve ser regional, ou seja, localizado, típico de uma dada comunidade ou cultura, ainda que similares possam ser encontrados em países distantes, quando serão analisados como derivação ou variante.
Fonte: wikipédia
Edição de texto: Maria de Mendonça
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"Solo de Percussão para Dança Oriental"
Meninas e Meninos, aqui vai um texto que encontrei sobre os solos de percussão e a ligação existente entre tabla/bailarina. Eu juro que não andei a copiar as ideias de ninguém, e vice-versa, mas que este texto tem uma base pedagógica muito idêntica à do texto que eu mesma escrevi, ai isso tem (e por poucas palavras! Fantástico.)... Ou seja, só vem reforçar a ideia principal desse mesmo post e demonstrar que até aprendi bem a lição - o que me deixa muito orgulhosa do meu trabalho, pois nada me apraz mais do que saber que o conhecimento que aqui vos transmito é considerável. Não deixem de lêr o seguinte texto; embora ambos tenham uma linha de pensamento muito parecida, este que vos apresento, para além de reforçar ideias sob novos argumentos, acrescenta ainda determinados aspectos que são importantes ter em mente e que só um percussionista sabe explicar de forma exímia. Aqui vai:
"Solo de Percussão para Dança Oriental" - Por Américo Cardoso
O solo de percussão propriamente de tabla egipcia ou darabouka, constitui sempre um dos momentos importantes e ao mesmo tempo enriquecedor de um espectáculo de dança oriental.A cumplicidade entre o percussionista ou tabla e a bailarina é um requesito essêncial. O tabla ou percussionista tem de conheçer as capacidades da bailarina respeitante á sua forma de dançar, por sua vez a bailarina tem de conheçer o modo de tocar o tabla (percussionista) para além de requerer um conhecimento aprofundado dos ritmos.
Um forte sentido apurado da improvisação constitui uma caracteristica de ambas as partes - tabla/bailarina, tendo em atenção os seguintes factores:
O ritmo, mudança para outro ritmo,andamento e dinamica. São as caracteristicas essenciais de um solo de percussão - tabla egipcia ou darabouka.
O ritmo constitue o pilar essencial de qualquer estilo de dança, é com ele que assenta toda arquitectura do movimento.Na dança oriental o ritmo assume uma componente muito importante, quer seja no solo de percussão ou revestido por uma base melódica ao lado de instrumentos como úd (alaúde),nay (flauta), kanoun etc."
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Sobre a Dança Oriental
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Maria
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