Mariam Mendonça

Mariam Mendonça

Sobre o Blog

Este blog tem como objectivo principal a divulgação do meu percurso pela Dança Oriental tal como toda a sua cultura inerente. Visa também ser um ponto de encontro para todos os amantes desta dança. Aqui podem encontrar documentos de investigação, páginas sobre eventos, receitas Árabes, etc.

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Os meus 10 mandamentos ou o manifesto do NÃO na dança.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Meninos e meninas aqui fica um pequeno manifesto sobre o que são os meus "dez mandamentos" da Dança Oriental. Na verdade o texto que vos apresento não é dogmático nem possuí o dom da exclusividade, pois como poderão verificar e se pesquisarem na internet, existe uma diversidade de textos e reflexões com este tema. Apesar de me ter inspirado em dois textos diferentes - um da Lulu Sabongi, que irei disponibilizar-vos mais tarde, e outro anónimo; quis reunir neste manifesto os ideais com que me identifico e que penso serem essenciais para a minha conduta como professora e bailarina. Aqui vai:

1º NÃO AOS CANÔNES DE BELEZA. Não existem Mulheres ou Homens feios na Dança Oriental. Não há um protótipo de Beleza, mas sim diferentes formas de ser Belo. Reconhecer e valorizar as particularidades e/ou qualidades que nos tornam únicos é meio caminho andado para gostarmos de Nós mesmos e sermos sublimes naquilo que fazemos.

2º NÃO Á ARRONGÂNCIA DA IGNORÂNCIA. Tudo é reapre(e)ndido. Reapre(e)nde-se a DANÇAR, A RESPIRAR, A EXPRESSAR-SE PELO O OLHAR, PELO O CORPO, PELO O SORRISO, PELO O CARISMA. Partir para a aprendizagem como uma criança que está disponível e totalmente aberta para descobrir a Vida. SEJAMOS UMA TÁBUA RASA DE LIVRE ESPÍRITO!!!

3º NÃO FECHAR PORTAS A QUEM VEM TER CONNOSCO. Nunca devemos julgar que somos técnica ou espectacularmente melhores que ninguém pois haverá sempre quem nos ensine... mesmo que dance "menos" do que nós.

4º NÃO À AUTO-COMISERAÇÃO. Jamais dizer a si mesmo que não consegue realizar um movimento ou executar um passo só porque tem dificuldades ao tentar fazê-lo! Uma dificuldade é um desafio e não passa de um instrumento de evolução para o aluno.

5º NÃO AO CAOS - ou seja, não ao "diz-que-disse", não à competição com 2ª pessoas, não à arrogância e à falta de condescendência. O "artista" que alimenta o seu ego através da arte não sente amor pelo o que faz!!! Quem compete consigo mesmo exercita saudavelmente a sua inteligência; por outro lado quem o faz em relação a outrem padece de uma doença que lhe irá corroer todo o seu talento e dirigir o seu trabalho a parte incerta.

6º NÃO À PROFANAÇÃO: O CORPO COMO UM TEMPLO SAGRADO. Como professores devemos ter a consciência de que somos os guardiões de um templo sagrado. Guardamos a confiança que os alunos depositam em nós e zelamos pela sua integridade física. Por isso para dar aulas é EXTREMAMENTE ESSENCIAL que tenhamos noções de anatomia e que passemos esse conhecimento aos nossos alunos. Porém como bailarinos devemos ter uma atitude coerente com os pensamentos que divulgamos e não profanarmos a nossa própria imagem com banalidades e incoerências. Se queremos ser respeitados temos que respeitar e dar-nos ao respeito.

7º NÃO Á IDOLATRAÇÃO E À DESUMANIZAÇÃO. O professor que incentiva os seus alunos á sua idolatração não é nem bom professor nem bom bailarino, pois ninguém é o exemplo de perfeição e ao colocarmo-nos nesta situação estamos a permitir aos nossos alunos que nos privem do direito NATURAL de sermos imperfeitos. Lembrem-se que eles também são o nosso público e ao deseducá-lo compactuamos com a banalização da nossa privacidade. "O MEU LIMITE TERMINA QUANDO O DO OUTRO COMEÇA. E VICE-VERSA"

8º NÃO À INCONDESCÊNDENCIA. Não existe quem dance mal, existem sim pessoas cujo movimento não está trabalhado e, acima de tudo, diferentes formas de Dançar, sem que uma maneira de o fazer tenha que ser melhor que a outra.

9º NÃO À BANALIZAÇÃO E IN/ACULTURALIDADE. Para defendermos o que amamos temos que conhecer a arte abraçada. Como diria um professor que tive na escola de Teatro: "NÃO SE AMA AQUILO QUE NÃO SE CONHECE E A VIDA APRENDE-SE DEVAGAR". Ao divulgar-mos um trabalho o qual não sabemos contextualizar e nem sequer respeitar a sua origem é tão certo como ao destino que NUNCA seremos valorizados, dignificados e respeitados pelo o que fazê-mos.
10º NÃO À FALTA DE PROFISSIONALISMO. Não chegar atrasado aos seus compromissos, não intreferir com o trabalho dos colegas seja nos bastidores, em palco ou durante uma possível contratação. Ser discreto e contudo estar presente, estar inteiro, ser dedicado. Não dessacralizar ou desrepeitar o local de trabalho. Ser coerente, correcto e claro com quem estabelecemos contratos de trabalho.

Maria de Mendonça;)

1 comentários:

Catarina Duarte disse...

Gostei!
Houvesse mais bailarinas a seguir estes mandamentos, e o mundo da dança oriental seria muito mais construtivo.
Enfim,haverão sempre almas pequenas...

Beijinhos :)

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