Mariam Mendonça

Mariam Mendonça

Sobre o Blog

Este blog tem como objectivo principal a divulgação do meu percurso pela Dança Oriental tal como toda a sua cultura inerente. Visa também ser um ponto de encontro para todos os amantes desta dança. Aqui podem encontrar documentos de investigação, páginas sobre eventos, receitas Árabes, etc.

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YALLAH!!!

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Dança Oriental - como compreendê-la?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ok meus queridos vamos então deitar mãos à obra. Próximo post:
Dança Oriental; como compreendê-la?

Para começar gostaria de referir que ao longo deste post irei diferenciar o termo tipo do termo estilo, pois a meu ver e depois de tanta leitura sobre o assunto cheguei à conclusão de que seria melhor distinguir estas duas palavras de forma a organizar e arrumar as ideias na minha cabeça e assim conseguir explicá-lo enquanto bailarina e professora. Embora estes termos possam ser sinónimos aqui não o serão; portanto entenda-se por tipo o género ou a “espécie” de dança, para ser mais clara, abordada durante um show, performance, aula, etc. - por exemplo Raks al Assaya (bastão); e por estilo a forma de abordar e de interpretar cada tipo de dança – por exemplo o estilo Egípcio.

É de notar também que ao falarmos de Dança Oriental estamos a falar de uma grande e existente fluidez entre estes dois termos, ou seja, enquanto bailarinas devemos ter a capacidade de entender que entre eles existe um rio com vários afluentes e que o rio transporta informação - sendo que o rio é a própria Dança Oriental e os afluentes todas as suas nuances. Apeser der ser possível distingui-los não os podemos isolar, por isso nos é um pouco complicado definir que género de dança apresentamos ou o que é que estamos a ver enquanto público.

Por outro lado temos também todo o misticismo e pré-conceitos inerentes a esta dança - os quais nos confundem ainda mais! Como tal ,se acham que sabem tudo sobre este tema ou pensam que até estão certas... DESENGANEM-SE; haverá SEMPRE alguém a nos ensinar algo de novo (isto também se aplica ao blog)!!! SEJAMOS UMA TÁBUA RASA DE LIVRE ESPÍRITO.

Por todo estes motivos sugiro que quando analisarem este assunto contemplem os seguintes aspectos:

  • O país, a região ou a cultura: Que cultura está presente? Beduína, Marroquina, Turca, Grega, Cigana, Egípcia, Libanesa, etc.? Este aspecto é determinante para compreender-mos que estilo nos é apresentado;

1.(Dervish -Turquia)

  • A essência - Se é representativa do quotidiano de uma determinada cultura (geralmente definem-se como danças folclóricas; nestas podemos incluir o aspecto religioso, teatral e lúdico); se é uma arte mais espectacular e performativa, se é mais tradicional/clássica ou mais moderna, etc.
  • O tipo – Eskandarany, Baladi, Clássico, Percursão, Pop Árabe, etc.

2.(Performance inspirada num ritual Zaar - Norte de África e Médio Oriente)

  • A Performance - Compreender/distinguir o que é a performance e o palco e o que é a tradição popular e cultural. Como a Dança Oriental já é bem crescidinha e conta com muitos anos de experiência nesta matéria lembrem-se que muitas das danças tradicionais, quando trazidas para palco, sofrem quase sempre uma adaptação a nível de performance.
  • O estilo – Se é Turco, Libanês, Egípcio, Brasileiro, Americano, Japonês (é verdade até os Japoneses já têm Dança Oriental), etc., ou seja, as influências culturais de um determinado país fase à Dança Oriental.
  • Acessórios tradicionais e de palco – Espada, Véu, Sapatos, Saggats, Leques, Asas, etc. – saber distinguir o que é um elemento integrado etnicamente num determinado tipo de dança e o que é um adereço de cena.
  • A Bailarina e suas inflências – Ballet, Contemporânea, Salsa, Rumba, Tango, Hip Hop, as danças folclóricas do seu país (está ainda em causa a experiência pessoal de cada bailarina).
  • Fusões – Fusão Tribal, Ats, Bellynesian, etc.

No fim, e só no fim depois de muito analisarmos, é que podemos chegar a uma conclusão… e acreditem que não é fácil; por vezes não chegamos a conclusão nenhuma… ou antes pelo contrário!!!

Resta agora esclarecer um outro aspecto que é o da nomenclatura: Saiidi ou Raks al Assaya?

O.k. eu sei que é confuso, eu própria andei a bater com a cabeça durante imenso tempo! Mas impossível não é o mesmo que improvável… NADA na Dança Oriental é preto no branco!!!

Posto isto, raks significa dança vai daí que tudo é dança, ou seja, se produzirmos um movimento que tenha intenção, interpretação e musicalidade aqui temos raks: dança! Com isto não estamos a definir estilos ou tipos de raks e muito menos a catalogar as suas qualidades ou sequer referir se é de Ballet que falamos.

Por outro lado temos ainda a mania de dar nomes de ritmos a diversas danças, por exemplo Saiidi a Raks al Assaya. Na verdade estamos nos a estender por outro assunto por isso minhas queridas vamos ficar por aqui… Eu sei, eu sei; ainda não disse aquilo que queriam ouvir mas isso deixarei ficar para outros posts de forma a ser mais compreensível e apetitoso para vós.

Até lá e boas leituras Habibis,

Maria:*

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